Para os
japoneses as histórias em quadrinhos são leitura comum de uma faixa etária bem
mais abrangente do que a infanto-juvenil. A
sociedade japonesa é ávida por leitura e em toda parte vê-se desde adultos até
crianças lendo as revistas. Portanto, o público-consumidor é
muito extenso, com tiragens na casa dos milhões e o desenvolvimento de vários
estilos para agradar a todos os gostos.
Por isso os
mangás são comumente classificados de acordo com seu público-alvo:
- Histórias onde o público alvo são meninos — o que
não quer dizer que garotas não devam lê-los — são chamados de shounen (garoto
jovem, adolescente, em japonês) como One
Piece, Naruto, Bleach etc. e tratam
normalmente de histórias de ação, amizade e aventura:
Naruto |
- Histórias que atualmente visam meninas são chamadas
de shoujo (garota jovem em japonês) e têm como característica
marcante as sensações e sensibilidade da personagem e do meio (também existem
garotos que leem shojo.) como Nana:
Nana |
- Além desses, existe o gekigá, que é
uma corrente mais realista voltada ao público adulto (não necessariamente são
pornográficos ou eróticos) como, por exemplo Lobo Solitário:
Lobo Solitário |
- Ainda os gêneros seinen
para homens jovens e josei para
mulheres. Os traços típicos encontrados nas histórias cômicas (olhos grandes,
expressões caricatas) não são encontrados nessa última corrente:
Cavaleiros do Zodíaco |
Paradise Kiss |
- Existem também os pornográficos, apelidados
hentai:
- As histórias
yuri abordam a relação homossexual feminina e o
yaoi (ou Boys Love) trata da relação amorosa entre dois homens,
mas ambos não possuem necessariamente cenas de sexo explícito:
- Os edumangás que
são mangás didáticos voltados para o ensino de diversas matérias: